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23 de dez. de 2008

2009 é o ano do Brasil 2.0



As comunidades virtuais estão crescendo em níveis muito elevados a muito tempo, mas 2009 será o ano daquelas voltadas aos profissionais.
Sistemas de “on-line networking” estão aparecendo por todos os lados. Profissionais de TI empreendedores e empresas do mundo todo estão desenvolvendo sistemas, inovando métodos e oferecendo novas ferramentas de relacionamento virtual.
Segundo algumas notícias que venho acompanhando, em 2009 o Linked In passará a ter também sua versão em português, o que impulsionará ainda mais a sua participação nesse mundo de relacionamentos.
Os nossos grupos nasceram da idéia de aproximar executivos no Brasil através de eventos on e off-line, tais como palestras, debates e.. o que mais os membros sugerirem. Em 2009 isso será possível.
O Blog nacional também. Passará a ter ferramentas para melhorar o nível de interação entre todos.
O importante é não esquecer dos nossos relacionamentos reais. A família, os colegas de trabalho, os amigos e o momento é ideal para lembrar disso. Temos que aproveitar o período de festas para deixar pra trás a o que aconteceu de ruim e tocar a bola pra frente. Os desafios propostos por uma economia mundial fragilizada e as mudanças políticas pelas quais passam o mundo vão bater a nossa porta dos primeiros dias de janeiro e será importante que cada um de nós esteja com as forças renovadas para a luta.
Sei que em 2008 todos trabalharam muito duro mas meu coração diz que, se cada um se dedicar um pouquinho mais, 2009 será maravilhoso.
Para tanto deixo aqui meus votos de ótimas festas para todos os membros dos grupos Executivos Brasil e de um começo de ano de muito trabalho e perspectivas.

Abraços;

Gustavo Vannucchi
Coordenador Executivos Brasil.

17 de dez. de 2008

Onde é que desliga isso?



Você notou como as pessoas, quanto mais ligadas estão, mais desligadas estão?
Ok, nada haver,... Reconheço, essa foi uma frase meio esquisita, mas você vai concordar comigo.
Hoje, graças a internet 2.0, laptops e smart-phones estamos cada vez mais conectados às notícias e outras pessoas no mundo todo. Estamos re-encontrando amigos que não víamos a muito tempo, colegas de trabalho que, as vezes, trabalham no mesmo prédio mas em andares diferentes. Isso é fantástico, mas tem seu preço.
Você já notou como cada vez mais a sua capacidade de “muti-task” te afastou das pessoas? Você não liga mais para a pessoa, manda um SMS, um email... Não ouve a voz. Quando conversa em pessoa, olha pro Celular ou pro PDA, ou ainda pra tela do computador. Tecla enquanto “ouve” ou que a outra pessoa fala. Junto a som da voz agora tem o barulho das teclas.
Meu instinto de “marketeiro” me diz: como fazer pra usar isso tudo pra vender mais?
Meu lado “interneteiro” me diz: isso é natural, afinal, enquanto escrevo isso, toca o sino da igreja aqui perto, ouço a CNN falar que Obama é, segundo a Time, a personalidade do ano e tenho a janelinha do MSN pulando aqui porque, enquanto escrevo, também converso com um amigo.
Meu lado humano não diz nada. Está muito ocupado com o lado interneteiro e marketeiro ☺
A verdade é que não consigo deixar de notar como as pessoas estão cada vez mais ligadas a esses aparelhos, como se estes estivesse plugados (acho que wifi seria mais adequado) ao cérebro sugando toda sua energia. Como se tivéssemos nos tornado em zumbis, escravos da tecnologia.
Nos ônibus, trens, metrôs, carros. Na fila do banco ou do correio. No almoço. Na janta. Na cama. Não tiramos os olhos do computador. Tudo hoje é “mobile”. Tudo precisa estar ali, a mão.
Eu que viajo bastante gosto da idéia de ter um iPhone na mão, parar na frente de uma igreja, digamos na Itália, e com poucos clicks ter o wikipedia me dizendo tudo a respeito daquele prédio. O turismo deixa de ser um passeio e começa a ser uma aula completa.
Gosto também da idéia de o iPhone, assim que descobrir que estou na frente daquela igreja, me de a sugestão de ir comer em algum restaurante ali perto ou saber que há uma loja de aluguel de carros ali por perto também.
Não gosto do fato de isso me isolar. De deixar de ter o guia turístico que me conta aquela historia fazendo uma piadinha e falando como se contasse tudo aquilo pela primeira vez.
A idéia que fica pra nós que trabalhamos duro, com computadores e celulares a mão, é que não esqueçamos de nos “desligar” no Happy Hour ou no fim de semana. Curtir amigos e família. Fazer um churrasco ou ir ao museu. Passar duas horas dormindo no sofá ou jogar um futebol, ir na academia.
A vida é mais do que trabalhar e muito mais que “se conectar”.