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2 de set. de 2011

Silcencie e Mente e Observe os Benefícios



Escrito por Luceli Mota

Tornou-se muito comum hoje em dia ouvir os mais variados comentários sobre meditação, yoga e demais técnicas que envolvam a interiorização e o silêncio como técnicas de autoconhecimento e equilíbrio! Mas qual o real benefício de qualquer destas técnicas para o mundo corporativo? Como aliar práticas de Desenvolvimento Humano à mentalidade Capitalista do século XXI?

Parece estarmos diante de um grande paradoxo, não é? E realmente estamos...

Na corrida pelas conquistas materiais e frente à concorrência avassaladora no mercado de trabalho, temos que “TER MAIS”...


TER mais conhecimento;

TER mais energia;

TER mais perspicácia;

TER mais pró-atividade;

TER mais criatividade;

TER mais disciplina;

TER mais sociabilidade;


Não basta fazer um bom trabalho, tem que saber se autopromover dentro da sua empresa ou mercado!

Onde conseguir recursos e tempo para tanto e ainda assim ter qualidade de vida? Este é, realmente, o grande paradoxo e desafio deste século e a grande chave para a solução deste paradoxo chama-se AUTOCONHECIMENTO.

Ao conhecermos o nosso poder de resiliência - flexibilidade e poder de recuperação e as crenças arquivadas em nossas memórias consciente e inconsciente, que regem o nosso sistema operacional – atos e escolhas de vida, saberemos da capacidade que temos em modificá-las, perceberemos que muitas de nossas limitações são irreais ou desnecessárias, impostas por alguém, pela sociedade ou por nós próprios.

Ao compreendermos o nosso funcionamento e capacidades individuais, bem como, nossos objetivos e missão de vida nos tornamos capazes de tomar decisões mais assertivas, termos posturas e atitudes mais eficientes e eficazes frente à vida, de organizar e estruturar nossa vida de acordo com o trajeto e a velocidade na qual desejamos trilhar nosso caminho.

Estas novas atitudes nos tornam melhores profissionais e líderes mais eficientes, criativos e arrojados e este é o grande diferencial para o mundo Corporativo.

As empresas precisam de mentes automotivadoras, líderes e dinâmicas, ao invés de mentes ESTRESSADAS ou DOENTES.

Ao conhecer-nos melhor seremos capazes de lidar com as adversidades pessoais e profissionais, ampliar horizontes, pensar e agir diferente sem adoecer.

É neste momento então que o SILÊNCIO torna-se primordial como um dos componentes de transformação necessário para o autoconhecimento e novas atitudes de vida.

Através da capacidade de conhecer-se, na ESSÊNCIA , e ouvir a VOZ INTERIOR passa-se a SER MAIS ao invés de TER MAIS...


Ser mais autônomo;

Ser mais capaz de ouvir o outro;

Ser mais capaz de decidir assertivamente, conduzir e liderar;

Ser mais resiliente e conhecedor de seus potenciais e necessidades;

Ser mais criativo e positivista.


Quando silenciamos passamos a ouvir nossa voz interior, nossos padrões de comportamento e somos também mais capazes de ouvir e perceber o próximo. É assim que nos tornamos pessoas mais perceptivas, sensíveis e concentradas.

Através das técnicas de meditação e Silêncio aprendemos a controlar nossas mentes de forma a REAGIR menos frente aos fatos da vida e AGIR mais.

Reagir menos significa deixar de se ocupar em justificar e provar que estamos certos e nos ocupar em AGIR de forma assertiva e diretiva.


“A verdadeira inteligência atua silenciosamente. A calma é o lugar onde a criatividade e a solução dos problemas é encontrada. (Eckhart Tolle em O Poder do Silêncio)”


Escrito e autorizado por Luceli Mota.

luceli_mota@hotmail.com

http://www.linkedin.com/in/lucelimota

Luceli Mota é Coach de Vida e Carreira, especializada em Comportamento, Liderança, Criatividade e Planejamento de Vida e Carreira. Formada em Letras e Tradução pela PUC Campinas e Pós Graduada em Medicina Comportamental pela Escola Paulista de Medicina.



16 de jun. de 2011

Pretensão Salarial - a hora o candidato negociar seu salário.


Tá certo, os tempos não são fáceis e arrumar um emprego não é nada fácil. Mas quando você finalmente conseguir aquela entrevista, o que fazer para conseguir a melhor proposta?
Se eu soubesse as respostas exatas aquele carro novo já estaria na garagem do apartamento que há tanto quero comprar... Mas eis aqui 5 dicas de o que nunca se deve fazer na hora de negociar o salário:

1) Parecer ansioso:

Por mais ansioso que você esteja (procurando trabalho há tempos, uma grande oportunidade) você tem que manter a calma e passar a sensação de que tem controle da situação. Muitas empresas vão tirar proveito da situação e economizar do Budget.

2) Exagerar no atual/ último salário:

Mentir nunca dá resultado. De alguma forma a verdade vem à tona, seja na entrevista ou mesmo 3 anos depois de já contratado. E isso pode te colocar numa situação embaraçosa. Falar que ganha um valor mais baixo certamente não interessa. Dizer que o salário é mais alto do que deve poderá afastar oportunidades.
Uma sugestão seria a de dizer qual seu salário atual se perguntado, mas não comentar a respeito do salário em empregos anteriores.

3) Aproveitar o momento certo:

O momento certo aparece quando você está em posição de receber uma oferta. Por isso começar a discussão de uma possível oportunidade de trabalho colocando condições de benefícios, horários e salários é errado. É como se você estivesse propondo um salário, o que dá a oportunidade ao entrevistador de fazer uma contra-proposta sob suas condições ou então.. nem oferecer nada.

4) Quem falar primeiro perde!

Uma regra que aprendi quando trabalhava em vendas na empresa de meu pai é que quem diz um valor primeiro perde. Então você pensa... : como responder à pergunta sobre qual o salário pretendido? Eu não estou certo da resposta mas tenho uma que me parece interessante: "Estou certo de que a empresa me oferecerá um pagamento adequado à função. O que procuro é uma Oportunidade.
Se deve ter em mente que salário ainda é composto de outros benefícios como plano de saúde, ferias e bônus.

5) Pressa para começar:

Dizer que pode começar imediatamente muitas vezes dá a impressão que você precisa muito daquele emprego. Oferta e Demanda. Por mais que você esteja doido pra começar a trabalhar, diga que precisa ao menos de 1 ou 2 dias para se preparar adequadamente.

Uma coisa que sempre ouço de Max Gehringer na sua coluna da CBN é que salário não é tudo em uma nova oferta de emprego. Ambiente de trabalho e oportunidade de carreira são fundamentais. Se estiver trocando seu emprego atual por uma de maior salário mas com ambiente de trabalho ruim e poucas possibilidades de carreira, provavelmente você estará fazendo uma troca ruim.
Outra coisa que já ouvi de consultores de RH é que não tem mesmo muito jeito de não responder a certas perguntas. Às vezes a mesma pessoa que te entrevista tem algumas limitações para avaliar seu desempenho. Então o jeito é relaxar, ser honesto e calmo.

Você tem alguma idéia diferente? Comente!

15 de abr. de 2011

Encrenca Coletiva - golpe no consumidor moderno

Escrito por Gustavo Vannucchi



O volume de vendas pela internet crescem a um passo impressionante. O comprador internauta evolui e muda seu perfil rapidamente, mas as leis e normais que regulamentam essa realidade são incrivelmente desatualizadas.
Imagine que o que regulamenta as vendas pela internet foi escrito no ano em que  Sarney tomou posse da presidência.

No começo eram aventureiros correndo o risco de expor seus dados para hackers em redes inseguras em troca de uma experiência pouco prática e comprando itens com preços mais elevados. Depois os compradores de livros e CDs começaram a alimentar uma rede de lojas virtuais que hoje são verdadeiros shopping centers na internet.

No Brasil as coisas não são tão evoluídas como na Europa ou nos Estados Unidos mas o consumidor tende a ter o mesmo comportamento.

Até pouco tempo atrás se falava das pessoas que visitavam as lojas virtuais para pesquisar preço mas que depois iam até a loja física para efetuar a compra. Agora nota-se que muitos estão abandonando esse modelo e comprando diretamente da loja que vender mais barato. Dependendo do caso, isso se inverteu. Muitos vão até a loja física para “experimentar” o produto, vê-lo pessoalmente. Depois pesquisam os sites para comprar aquele que oferecer o mesmo modelo que gostou pelo melhor preço.

Essa fome por ofertas e levar vantagem criou o fenômeno da Compra Coletiva. Aí é que a coisa começou a enrolar.

Com normais e leis tão desatualizadas, com um sistema de proteção ao consumidor tão ineficiente e poucos meios para se informar, milhares de empreendedores começaram a construir seus websites e vender seus serviços, oferecendo descontos de até 99% (esmola grande o santo desconfia ou compra?) para milhares de compradores ávidos por economizar na compra de coisas que muitas vezes nunca pensaram em comprar.

Mas.. pare pra pensar um minuto no seguinte: e se der zica? Ou seja. Se você comprar o serviço e tiver algum problema para desfrutar de sua compra? São milhares e milhares de casos que se acumulam, sejam sem amparo algum, em blogs, em redes sociais ou principalmente no Procon e no site ReclameAqui!.

Clique na imagem para ver o ranking de reclamações:
Comparação feita no sistema do site ReclameAqui! em 15/04/2011.


Ouvindo aqui e ali amigos comentando, notei muita gente reclamando. Uma história era a de um amigo que ia sempre a um certo restaurante há anos. Viu a promoção no Peixe Urbano e comprou, certo do bom negócio.  Quando foi servir-se da barganha ouviu o garçom dizendo “solta um da promoção do Peixe Urbano”. Ao chegar o prato, era uma versão muito reduzida aquela que normalmente serviam, fora da promoção.
Comecei a desconfiar disso até que o problema chegou a minha porta.

Eu me minha esposa fizemos 3 compras. Um jantar pra dois no restaurante Nostro Impero em Campinas, através do Peixe Urbano. Também pelo mesmo site compramos um serviço de cristalização da DryTech no bairro do Castelo em Campinas. E por último a impressão de fotografias na PrintMaster através do Clube do Desconto. Em todos os 3 tivemos problemas.
A DryTech foi mais simples. O rapaz agendou a realização do serviço para mais de 2 meses depois da data da compra (...) e no dia de fazer o serviço o mesmo disse que não havíamos feito a reserva, deixando clara sua desorganização. No caso das fotografias, minha esposa, sem conseguir fazer o upload dos arquivos para imprimir, seguiu outras instruções e mandou cópias dos cupons e arquivos em DVD para a loja. Uma semana depois recebeu do Clube do Desconto tudo de volta sem uma simples explicação sequer. Depois de acionar o Procon foi procurada para dizer que o dinheiro seria devolvido mas que poderia demorar até 2 meses (só acreditamos vendo...) O Nostro Impero nem atende o telefone para fazer reservas. Nesses dois últimos casos, até onde tivemos notícias a se confirmar, ambos fizeram muito mais vendas do que pretendiam, fecharam suas portas, cancelaram seus números de telefone e tiraram seus websites e emails do ar. Estão incomunicáveis. No caso do restaurante, segundo um reclamante no Reclame Aqui, foi pessoalmente em horário de funcionamento e encontrou portas fechadas e acorrentadas.

Os sites de compras coletivas só dão desculpas, dizendo que os reclamantes não estão ligando em data ou hora certas (o que não é verdade) . No caso das fotográficas o Clube do Desconto dá resposta somente para quem reclama no ReclameAqui dizendo que pode levar até dois meses para devolver o dinheiro pago enquanto os reclamantes alegam que nunca viram o crédito estornado.

Esses casos são típicos de mercados pequenos, não regulamentados. Algumas empresas estão usando os sites de compras coletivas para aplicar golpes, vendendo centenas de cotas de serviço e não atendendo, lesando o consumidor e o próprio sistema que cada vez mais cai em descrétido. 

Bom, pra você que como eu foi lesado por esse sistema, ficam as dicas:

- Antes de comprar:

Visite o site da empresa anunciante e ligue no telefone só pra ver se tudo funciona.
Leia atentamente todas as regras da promoção.
Pesquise naquele mesmo site de compras se é a primeira vez que anunciam aquela promoção ou se já o fizeram outras vezes. Se não for a primeira, é possível que não tenha dado problemas anteriormente.
Vá até o Google e pesquisa os seguintes temos “reclame” + “nome do site de compras coletivas” + “o nome da empresa anunciante”. Verifique se os resultados indicam que muitos reclamaram daquela promoção.
Visite o website www.reclameaqui.com.br e faça uma busca pelo nome da empresa anunciante e do site de compras coletivas.

- Depois de comprar:

>Ligue assim que puder no local que ofereceu o serviço. A maioria exige uma antecedência muito grande na reserva. Solicite um comprovante da reserva por email ou faz no qual consta o nome de quem fez a reserva e o código de seu cupom.

>Antes da data de desfrutar do serviço ligue e confirme a reserva para não ter surpresas desagradáveis (ou para antecipá-las....)

>Imprima duas vias de seu cupom e se necessário imprima o anúncio com as regras, para que você tenha sempre em mãos a informação necessária.

Se você passou por uma experiência dessas ou conhece alguém, deixe seu comentário AQUI NO BLOG. Se você trabalham em um desses sites ou já anunciou, sua história também será vem vinda.
Por favor evitem postar os comentário no Linked In ou mandar por email. Escrevam seus comentários aqui mesmo no Blog para que todos possam dividir*.

Abraço;

Gustavo Vannucchi
Gerente de Marketing e Treinamento da Di Brescia Cosméticos
Coordenador dos grupos Executivos Brasil

* O Blog do EB e seus autores não se responsabilizam pelos conteúdo dos comentários.




5 de abr. de 2011

O "X" da Questão

Escrito por Roni Stefanuto Rodrigues
Originalmente publicado em http://blogdoadministradorjr.blogspot.com/

Estava discutindo com minha namorada. “Mas e daí”? E daí que discutimos durante meia hora sobre um processo de solicitação de serviço na empresa que ela trabalha. Vamos ao caso:

Estamos falando de um hotel e especificamente da prestação de serviços de eventos. O hotel referido tinha como parte de seu processo de venda de eventos a exigência da assinatura de um contrato formal entre as partes.

Certo dia um grande cliente pediu que tal exigência fosse flexibilizada, pois na empresa somente o presidente tinha procuração para assinar os tais contratos, e como constantemente viajava para o exterior nem sempre seria possível tal assinatura a tempo de não se perder o evento.

O pedido gerou discussão entre a área comercial e a área administrativa, pois fazia parte dos “padrões estabelecidos” a assinatura do contrato. No final ambos concordaram que com a autorização do cliente por e-mail o evento poderia ser realizado.

A discussão na empresa havia acabado, mas não fora dela. Levantei o seguinte ponto “Tudo bem, seja contrato ou seja e-mail, qual o motivo de tal necessidade?” o que ouvi foi “para um formalização do evento, sendo que em um possível processo de cobrança jurídica a empresa estaria precavida contra inadimplência”. Pelo que reparei em nenhum momento esse foi o real objeto da discussão, não se discutiu “precisamos do contrato porque de acordo com a lei xxx/xxxx ele é nossa garantia”, ou “um e-mail basta, pois existe jurisprudência de que a comunicação digital pode autorizar a prestação de serviços, gerando assim tal cobrança”.

Não vou entrar na questão específica do processo de cobrança, até porque poderia não ter o conhecimento específico para tal e não é meu objetivo. Vou procurar focar na utilidade do processo. Pensando genericamente deveríamos questionar “por que preciso do contrato? O que ele cobre? Quais alternativas seriam iguais ou melhores e aumentariam a produtividade”. Nesse caso poderíamos chegar a inúmeras respostas, por exemplo ter um contrato de duração determinada, com opção de renovação para determinação de preços e pedidos enviados por e-mail para formalização de cada evento.

Dessa forma talvez conseguíssemos responder nossas perguntas, mas qual a real pergunta? Theodore Levitt citava que “Quando uma pessoa compra uma broca de ¼ ela não quer a broca, ela quer um furo de ¼ em sua parede”.

Na aula de marketing você aprendeu isso como “necessidade do cliente”, na aula de matemática era, literalmente, o “X” da questão. Hoje temos a oportunidade de começar a identificar isso e processos, e cada vez mais aplicarmos esses conceitos em todos os processos de nossas empresas e trabalhos. Procurar o “furo na parede” ao invés da broca é a forma mais eficiente de reduzir custos, aumentar produtividade e de quebra tornar nosso trabalho duradouro

“Pra quem não sabe onde quer chegar, nenhuma caminhada é longa o bastante”

Deixe seus comentários aqui no Blog para que possam ser respondidos. Evitem deixar os comentários no Linked In.

Roni Stefanuto trabalha com gestão de projetos e Indicadores, na área de Recursos Humanos. Tem experiência com metodologias BSC, PDCA, 5W1H, processos de gestão de rotina e projetos de melhoria e redução de custos, com foco no back-office. Graduado em administração pela UNIFIG e pós-graduado pela FGV.

Roni_stefanuto@yahoo.com.br

http://blogdoadministradorjr.blogspot.com/


29 de mar. de 2011

A Rede Social Corporativa, seu RH está preparado?

Escrito por Marcelo Fernandes.

Atração de talentos, disseminação da cultura e do bom ambiente corporativo. Estes podem ser alguns atributos do uso das mídias sociais, no ambiente dos Recursos Humanos.

Atualmente muito se discute sobre a utilização, métricas e real necessidade do uso das mídias sociais. Neste blog mesmo você poderá encontrar diversos artigos, que abordam pontos de vista distintos sobre o assunto.
O fato é que atrair fãns e disseminar as mensagens da empresa, através de um relacionamento bem construído, deve ser o objetivo principal desta ferramenta de comunicação.

Algumas empresas já estão utilizando a ferramenta para mostrar sua cultura corporativa, postar vagas e criar um canal onde executivos deixam sua mensagem transparente sobre a empresa.BrightCove

Talvez eu seja um pouco antigo, mas atualmente muitos processos de seleção estão se tornando cada vez mais impessoais, devido as ferramentas online disponíveis. A postagem de vagas online, acaba por gerar uma grande quantidade de candidatos, o que torna a avaliação mais difícil. Isso aliado as barreiras eletrônicas, exclui e uniformiza ainda mais os perfis, em especial com relação aos talentos e aspectos humanos de cada um.

Embora exista essa automação, nas mídias sociais é possível investigar o perfil e ciclo de conexões de profissionais, sem a máscara que cada um cria para sua marca pessoal.

Conversei com Becky Bajan, responsável pelo recrutamento da empresa BrightCove nos EUA. Esta empresa do setor de tecnologia, criou uma página personalizada no Facebook onde além da ferramenta de marketing, posta vagas e depoimentos de seus funcionários. Leia abaixo a entrevista:

1) Qual foi a razão de utilizar o Facebook na estratégia de recrutamento?

"A Brightcove é uma empresa, que possui uma plataforma de vídeo online. Nós queríamos mostrar nosso produto e o Facebook pareceu um locar ótimo para este fim. Em 2010 iniciamos este processo, que foi muito bem sucedido."

2) Como vocês medem sucesso? Você acredita que a empresa se torna mais atrativa estando no Facebook?

"Bem, nosso objetivo em 2010 era ter 1000 fans no Facebook e em Julho tínhamos pouco mais de 200.  Atualmente temos 1149 (Fev 2011).  Gosto de tratar as mídias sociais como um tipo de "guia de referência rápida" de nosso site. É um ótimo local para candidatos visitarem e aprenderem um pouco mais sobre a cultura, produtos e funcionários atuais. No caso da nossa empresa, que trabalha com tecnolgia de ponta, é imperativo ter presença nas mídia sociais."

3) Qual o impacto no desenvolvimento organizacional, clima interno e processo de recrutamento?

"No momento, ainda estamos descobrindo estes aspectos.  Temos objetivos totalmente novos para 2011 e creio que poderemos medir melhor os resultados neste ano. Acreditamos que poderemos usar esta ferramenta, para aumentar a indicação de funcionários."

4) Vocês utilizam outras ferramentas de mídias sociais para RH?

"Nossa ênfase em 2010 foi o Facebook.  Em 2011 nos dedicaremos também ao Linked In e Twitter, para postar posições e buscar grandes talentos."

5) Quais foram os principais desafios para implementar a estratégia de mídias sociais para o RH? Como vocês trabalharam com questões de segurança da informação?

"O primeiro foi de incorporar vídeo na estratégia de recrutamento. Uma vez que decidimos isso, resolvemos focar nossos esforços no Facebook.  O segundo, foi criar a lista de empregos com vídeos no Facebook.  Não tivemos problemas relacionados com a segurança da informação."

Vale ressaltar que o Facebook já tem mais de 12 milhões de usuários no Brasil e pesquisas apontam uma forte taxa de crescimento. Certamente, profissionais da Geração Y utilizam essas ferramenta em seu dia a dia.

Como podemos observar, este novo meio de comunicação também pode ser utilizado para aumentar a credibilidade de sua empresa junto a seus stakeholders, trazer orgulho e prazer para os que trabalham nela e gerar admiração de seus próximos talentos.

Como você implementaria esta estratégia na sua empresa?

Veja também as "11 Dicas para Usar o Marketing de Atração este Ano".

Autor: Marcelo Fernandes - Siga-me: @Madra2010
Executivo de Marketing e Desenvolvimento de Negócios.
15 anos de experiência internacional nas áreas de telecomunicações, alimentação e TV.