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14 de out. de 2010

Jornalista ou Marketeiro, quem chega primeiro?

Escrito por Marcelo Fernandes
Tradicionalmente, muitas empresas tratam marketing e relações públicas como duas áreas diferentes. Uma sempre focada em gerar promoção, novos produtos, exposição da marca, novos clientes e mercados. A outra buscando assunto dentro das organizações para gerar pautas, que possam alimentar jornalistas, na esperança de que esses produzam conteúdo sobre a empresa.

Neste processo fica clara a existência de muitos filtros, entre a mensagem que é criada pela área de marketing e a que muitas vezes é recebida pelo cliente.

Além disso muitos marketeiros não tem a habilidade de gerar uma comunicação objetiva, assim como muitos jornalistas não conseguem entender claramente as vertentes comerciais do negócio.O Marketing 2.0 representa uma mudança de paradigma, pois a internet possibilita com que as marcas possam se comunicar e ouvir diretamente a opinião de seus clientes.

Calma, embora o novo modelo imposto pela tecnolgia disponível mude conceitos, nem marketeiros e nem jornalistas perderão seu valor.Na verdade, para se destacar na internet o importante é ter conteúdo memorável e único para seus clientes.

Neste cenário, a parceria entre as duas áreas se torna mais crucial para o sucesso das empresas na web 2.0.

Assessores de imprensa (jornalistas) precisarão participar e entender mais a fundo os negócios das empresas e serão peças chave na elaboração de conteúdo, afinal essa é sua especialidade. Em contra partida, profissionais de marketing tem que pensar como editores e ouvir mais do que nunca seus clientes.

Só com essa nova combinação de fatores é que será possível gerar conteúdo com apelo único, baseado nas necessidades dos clientes e que o conduzam através do ciclo de compra.

Uma das ferramentas mais ricas para cumprir essa missão, é a produção de material em vídeo.

Afinal, Seu Conteúdo é seu Diferencial.

Autor: Marcelo Fernandes - marcelo@madraint.com
Executivo de Marketing e Desenvolvimento de Negócios.
15 anos de experiência internacional nas áreas de telecomunicações, alimentação e TV.

Um comentário:

  1. Acredito que chega primeiro o profissional mais qualificado, que pesquisa mais a fundo as informações. Não raro nos deparamos com notícias de jornalistas que publicam como verídicas informações publicadas por portais de humor ou perfis falsos no twitter. Não me parece jornalismo eficiente.

    Quanto ao marketing, cabem várias considerações. A primeira, e mais importante, é uma pergunta: quem é o profissional de marketing das empresas hoje em dia? O que ele estudou? Não existe um perfil homogêneo deste profissinal. São RPs, publicitários, marketeiros, ou ainda profissionais de áreas técnicas (relativas ao core business das empresas) que se especializaram em marketing. E neste espectro, quais deles estão realmente preparados para produzir conteúdo?

    Profissionais de marketing são bons planejadores, mas não necessariamente bons executores - qualquer diretor de produção dirá que o marketing monta cronogramas inviáveis. Relações públicas buscam ações diferenciadas, no entanto raramente compreenderm as necessidades de mensurar resultados antes de mobilizar investimentos significativos. Publicitários produzem novidades, pensam fora da caixa e por isso mesmo sentem dificuldade de trabalhar dentro das métricas de planejamento e execução formais, em que um projeto pode demorar demais para sair do papel.

    Esqueçam suas teorias e rótulos acadêmicos, a verdade é que o mundo é dos profissionais multitarefas e daqueles que sabem encontrar informações relevantes e transformar em ideias úteis.

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