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27 de dez. de 2009

Qual é sua resolução de ano novo?

 
Escrito por Gustavo Vannucchi

Estava aqui tentando pensar em como seria a primeira mensagem de ano novo que daria para as comunidades Executivos Brasil. Depois de um ano de tantas incertezas devido a "maledetta "crise, tudo o que desejamos é que as coisas sejam melhores.

Mas o que fazer para que as coisas sejam realmente melhores?

Perder peso, voltar a fazer exercícios, fazer um curso, economizar mais, realizar esse e aquele projeto... Essa época do ano inspira esse tipo de pensamento. Então aí vai minha proposta:

Responda ao final deste "post" : Qual a sua resolução de ano novo? Aquela mais importante.

OK, pode ser que seja muito pessoal mas... tente traduzir de uma forma que sirva para todos.

No final do ano novo vamos revisitar todos os posts aqui deixados e ver o que realmente foi realizado!

Acho que essa é melhor forma de nossa comunidade com pouco mais de um ano de vida e quase 5000 membros de todo o Brasil desejar a todos um 2010 de grande sucesso.


Abraço forte e boas festas!

Gustavo Vannucchi
Coord. Executivos Brasil

7 de dez. de 2009

O Líder Contemporâneo Parte I : A IDENTIFICAÇÃO




Escrito por Luceli Mota.

Os tempos mudaram e percebemos isso todos os dias ao nos depararmos com:

 - A velocidade da informação;
 - A capacidade de obsolescência das tecnologias e equipamentos;
 - Ao surpreendermo-nos com a capacidade que as novas gerações têm de aprender, muito rápido e naturalmente, a como lidar com todas estas mudanças e modernidades... 

E aí vem uma pergunta a você que já rodou um tanto nesta estrada e se encontra em posição de liderança ou a caminho dela:

Você tem os hábitos necessários, se não indispensáveis, para um líder contemporâneo?

Bem, em primeiro lugar vamos nos alinhar em relação ao significado da palavra HÁBITO e nada melhor que a hábil definição de Stephen Covey PhD, em seu livro “Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”, onde diz: O Hábito é a interseção entre o conhecimento, a habilidade e o desejo, sendo que:

 - O Conhecimento é o paradigma teórico;
 - A Habilidade é o como fazer e
 - O Desejo é a motivação – o querer fazer.

Assim sendo, partimos do princípio de que seus hábitos devem estar embasados em:

 - Uma teoria sólida e atualizada;
 - Que você esteja ciente das competências necessárias para “realizar” e que
 - Conheça a si próprio suficientemente bem para saber como encontrar e manter a motivação necessária.
 
Parece complicado? Mas não é!
Basta ter visão e desejo em aprimorar-se e ser bom naquilo que faz - arregaçar as mangas e praticar.
Assim como fazemos na academia para ganhar músculos ou na quadra de tênis para melhorar o desempenho é necessário querer e treinar/praticar.

Busque conhecer-se, vá atrás de treinamentos, livros e profissionais que possam ajudá-lo a conhecer a si próprio e a compreender seu “modus operandis”.
Conhecer-se bem trás autonomia sobre suas capacidades e emoções e é o primeiro passo para você compreender e reconhecer também os que estão a sua volta, seja no trabalho, em casa e nas ruas!

Faça isso e estará pronto para continuarmos esta conversa no próximo post O Líder Contemporâneo Parte II.

Relate aqui suas experiências e nos encontraremos aqui nos próximos dias.

Até breve!




Luceli Mota é Coach de Vida e Carreira, especializada em Comportamento, Liderança, Criatividade e Planejamento de Vida e Carreira. Formada em Letras e Tradução pela PUC Campinas e Pós Graduada em Medicina Comportamental pela Escola Paulista de Medicina

30 de nov. de 2009

Portunhol II – Análise dos comentários.


Escrito por Gustavo Vannucchi



Fiquei muito contente com a participação de centenas de pessoas que leram o artigo das quais 67 participaram da discussão sobre a importância de falar espanhol no Brasil para se tornar um líder na América Latina. Se ainda não leu o post, procure o texto entre as publicações recentes.
Antes de mais nada gostaria de dizer que, como coordenador de comunidades virtuais, meu papel é fomentar o social networking. Faço isso através dos textos que escrevo e público no Blog do EB. A ideia não é ter razão, ganhar uma discussão, mas sim aprender e dividir o aprendizado com todos. Gostaria de salientar que participaram da discussão estudantes, estagiários, secretárias, gerentes, diretores, CEOs de multinacionais. Brasileiros e estrangeiros, residentes no Brasil e no exterior.

A seguir tento fazer uma análise geral, tomando como referência a maioria, excluindo as exceções.

Semântica:

As palavras que usamos podem variar de significados, de acordo com a própria língua, experiência de vida, etc. No caso a palavra-chave foi "Líder". O que é ser líder? Se não estou esquecendo de outros resultados, líder significa:

1)    Aquele que está na frente.
2)    Aquele que está a frente.

A diferença é sutil, mas note que o primeiro faz referência a uma posição. Aquele que deixa os outros pra trás.
A segunda, mais abrangente, é aquele que se refere ao líder que leva seus parceiros a uma determinada situação sem deixá-los pra trás. É mais ou menos como encontrar a diferença entre o corredor mais rápido dos 100m nas olimpíadas ou o treinador da equipe de atletismo. Quem é o líder? Aquele que corre na frente ou aquele que ajudou todos a se tornarem campeões?

No caso da discussão as opiniões ficaram divididas. Algumas pessoas julgaram impertinente a necessidade de aprender espanhol para se tornar líder. A maioria dava sinais de entender liderança como definida no primeiro tópico. Citaram fatos como sermos a maior nação dentre as latinas e que os outros deveriam aprender português. Deram como exemplo os EUA ou a China como lideres sem falar uma segunda língua. Outros acharam que o espanhol não é necessário porque, afinal, com o portunhol “dá pra se virar” e seria mais importante aprender mandarim, por exemplo.
Muitas outras pessoas acharam que aprender espanhol seria um sinal de liderança. Nota-se que essas pessoas tem uma percepção do termo mais próxima do segundo significado proposto.
O objetivo seria elevar o nível de comunicação com nossos vizinhos e passar a vê-los como parceiros e não competidores. Em outras palavras liderar todos como um grupo e tornar nosso pedaço do continente mais relevante, não simplesmente ter números mais impressionantes . Apontaram para o fato de os EUA já terem reconhecido que precisam se tornar um país bilíngue para lidar com problemas domésticos (absorver grande parcela da população latina) e para  se aproximar da grande maioria de seus vizinhos ao sul de suas fronteiras.

Liderança em que?

Um país, uma cidade, uma comunidade, um grupo de pessoas, uma empresa. Todos podem exercer liderança. Mas em que? Muitos entendem que um país é líder quando detém poder econômico. Varias deram como exemplo, de novo, China e EUA, e citaram liderança em exportações, números de produção, etc.
Muitos outros lembraram-se que liderança se pode exercer em outros setores, como religião e moral, armamentista, desportivo, cientifico, político, etc.
Alguns exemplos citados foram o fato de os EUA não serem um líder relevante em religião e moral (apesar de serem temas muito presentes no cotidiano domestico deles). Politicamente a Comunidade Europeia ganhou muita força e talvez seja um líder mundial, passados os anos da pobre diplomacia de Bush e o fortalecimento das estruturas políticas da unidade europeia.
Alguns participantes lembraram que a estrutura de poder e liderança sempre se baseou em poder bélico e financeiro. Outros lembraram da liderança que a religião exerceu na formação da nossa cultura moderna. Notaram que algo  parece estar mudando nisso baseando-se no fato de que EUA, por exemplo, não são mais os lideres políticos em quase lugar nenhum do mundo. Que seu poderio bélico hoje se demonstra ineficiente contra homens-bomba e ineficaz devido a saturação das suas forças armadas.

Conclusão:

Certamente o Brasil, independente da semântica, é líder em vários aspectos. Politicamente e democraticamente é o país mais avançado na América Latina e um dos mais importantes no mundo. Economicamente é minúsculo quando todos os números EUA e Europa são colocados na balança, mas maiúsculos se comparados com 20 anos atrás e principalmente se individualmente comparados com diversos países europeus  e porque não todos os outros.
Acho que o que podemos tirar de tudo isso é que devemos primeiro entender o que significa ser líder para depois discutirmos como fazer para nos tornarmos um. Certamente aquele que quer estar "na frente" ou "a frente" tem que dominar os cenários, conhecer seus companheiros e seus adversários. Tem que estar pronto pra evoluir. Isso se faz através de uma sociedade ativa e educada, capaz de entender e dialogar. A minha sugestão foi aprender espanhol porque, como primeiro passo, seria fácil, de baixo custo e poderia atingir bons resultados. Poderia ser inglês, mandarim, informática. Poderia ser simplesmente o que já se oferece só que em um nível melhor. O importante é que agora é hora de falar sério.

12 de nov. de 2009

Aprendiz Legal - A lei da aprendizagem ajuda sua empresa e todo o Brasil




Escrito por Gustavo Vannucchi
Informação fornecida pelo projeto Aprendiz Legal.

Mais do que uma oportunidade para o empregador, uma obrigação que beneficia a todos, a Lei da Aprendizagem é o tipo de projeto que aplaudimos quando lemos nos jornais mas acabamos nos esquecendo. Isso é um erro que cometemos e devemos corrigir.
No post passado discutimos a importância para o nosso país de termos jovens com conhecimentos de espanhol. Mais amplamente as discussão revelou diversas opiniões a favor e contra mas o mais importante é que todos reconheceram como é importante para a nossa economia e sociedade termos jovens bem encaminhados na vida.

Aproveite a ajuda oferecida pela Fundação Roberto Marinho e dê o primeiro passo para cumprir essa lei e ajudar o seu país:

LEI DA APRENDIZAGEM
Nº 10.097/2000, ampliada pelo Decreto Federal nº 5.598/2005. Determina que as empresas destinem de 5% a 15% de seus quadros para a contratação de aprendizes, que devem participar de um curso de formação em uma instituição educacional ao mesmo tempo em que desenvolvem atividades práticas na empresa.

QUEM PODE SER APRENDIZ
Jovens de 14 a 24 anos que estejam cursando o ensino fundamental ou o ensino médio.

ENCARGOS
As empresas estão sujeitas ao recolhimento de alíquota de 2% sobre os valores de remuneração de cada jovem, inclusive sobre gratificações, para crédito na conta vinculada ao FGTS. O recolhimento da contribuição ao INSS é obrigatório, sendo o aprendiz segurado-empregado.

INCENTIVOS FISCAIS E TRIBUTÁRIOS
•Apenas 2% de FGTS (alíquota 75% inferior à contribuição normal).
•Empresas registradas no “Simples”, que optarem por participar do programa, não terão acréscimo na contribuição previdenciária.
•Dispensa de Aviso Prévio remunerado.
•Isenção de multa rescisória.

POR QUE INGRESSAR NO PROGRAMA APRENDIZ LEGAL
•Oportunidade de formar profissionais qualificados, afinados com a cultura e os princípios da organização, e aproveitá-los para seus quadros.
•Oportunidade de promover mudança social, contribuindo para o desenvolvimento profissional e cidadão dos jovens aprendizes.
•Prática de Responsabilidade Social Corporativa, reconhecida por meio de um Selo.
•Retorno institucional para a empresa, que associa sua marca a um programa social amplamente divulgado.
•Cumprimento da Lei da Aprendizagem.

COMO PARTICIPAR
O Aprendiz Legal é implementado por instituições educacionais selecionadas e licenciadas pela Fundação Roberto Marinho, que obedecem a um contrato de parceria.
Empresas e jovens interessados no Aprendiz Legal devem entrar em contato com as instituições licenciadas no seu estado.



Para mais informações:


Social Networking do Aprendiz Legal:

Linked In   /   Twitter   /   Facebook   /   Facebook Grupo






4 de nov. de 2009

Portunhol – a hora de o Brasil “hablar en serio”

Escrito por Gustavo Vannucchi

Na terra de Drummonds, Vinicius e Lispectors, mal dizer o português ou é piada de mau gosto ou
então falta de orgulho. A única língua que talvez consiga traduzir “saudade” é, ao menos sob meu ponto de vista, o maior patrimônio cultural que temos.
Claro que isso não é totalmente notável no nosso dia a dia. A começar pelos erros que provavelmente, depois de umas duas revisões, ainda me escaparam. Depois com os maus
exemplos dos nossos personagens mais influentes que usam e abusam do português entortando e esticando as palavras na televisão. Finalmente nas escolas onde infelizmente muitos professores “desensinam” a língua.

O momento faz cada vez mais evidente que o desafio vai além da básica educação. Com o mundo globalizado e com a crescente importância das redes sociais e as ferramentas de comunicação mundiais, falar outras línguas deixou de ser importante e passou ao nível de mandatário.
O Brasil é um grande país que fala uma língua pouco importante. Na economia mundial não se fala português. Nosso país quer ser líder latino americano sem falar a língua principal do continente. E mais.. não da a mínima pra isso.

Ensino de espanhol de boa qualidade tem que ser obrigatório em todas as escolas. Isso é uma questão de respeito aos nossos vizinhos/parceiros e liderança econômica!

Nas escolas existe a matéria inglês. Honestamente a um nível vergonhoso. Isso inclui a grande maioria das escolas particulares que as vezes custam milhares de reais por ano. Estudante que fala inglês é porque teve a oportunidade de estudar e a dedicação para aprender. São poucos.



Mas como ensinar uma segunda língua para um povo que pouco conhece a primeira?

Milhares de jovens usam computadores nas escolas. Aprenderam por conta própria. Burros não somos. Além disso o espanhol é tão parecido com o português que em 5 anos seria impossível não haver ao menos um nível aceitável de conhecimento.

Culpar os políticos? Não. A culpa é dos pais. Especialmente se seus filhos estão no sistema privado de ensino. Como cliente você tem que exigir o melhor. O custo da inclusão dessa matéria no currículo da escola não representaria um aumento maior do que 2% na mensalidade.

O que esperar como resultado?

Gerações de brasileiros empreendedores, trabalhadores e estudiosos, bilingues, capazes de compreender melhor o contexto em que vivem, mais integrados com a América Latina e com muito mais oportunidades de trabalho e carreira do que hoje. O Brasil está anos a frente dos demais países em termos econômicos, democráticos e em alguns casos tecnológicos e ambientais. Isso definitivamente nos daria uma grande vantagem para assumirmos definitivamente a liderança da região aumentando nossa participação no mercado global exponencialmente em todos os aspectos.

13 de out. de 2009

Misture as ideias e tenha mais estratégias, marketing e resultados

Escrito por Jony Lan

ideias_mktmais
Vou falar de ideias. Sim, ideias! As ideias nascem iluminadamente, como em um relampejo. E não há hora ou local para elas se formarem na sua mente, elas simplesmente, aparecem. Por isso é importante anotá-las, pois da mesma forma que surgem, desaparecem. E aí ficamos tentando encontrar mil maneiras e formas de relembrar aquela ideia. Quem é o pior inimigo das ideias? As palavras assassinas. Elas são treinadas para matar, aniquilar, fuzilar qualquer ideia alheia que fica no caminho entre um pensamento e outro. Assim, proteger as ideias, só se guardá=las em algum cofre, já que expó-las pode ser uma oportunidade para a sua morte.

misture_ideiasMas não entre em desespero, todos nós temos ideias. Eu mesmo gosto de ter a ideia de que com 26 letras, podemos formar infinitas ideias. Uma ideia que compartilho com vocês é de que não há limites para pensar. Se focarmos em negócios, marketing, estratégias, e batermos em um liquidificador sem tampa, fatalmente vai voar letrinhas para tudo quanto é lado. Mas eis a minha ideia: misture as ideias.

Somos programados. Sim meus caros, minhas caras, somos programados para andar em linha reta. A sociedade acaba nos programando assim. A educação, a mesma finalidade. A ideia da sociedade é que quem é encanador, não pode ser cozinheiro. A sociedade em que vivemos é o nosso maior limitador. Decide por você o que você deve fazer. Por exemplo, a sociedade diz que você deve dar presentes no Natal. E lá se vão milhares de pessoas lotar os shoppings, as lojas, as ruas, os estacionamentos, só faltam comprar o ar que respiram. Quer vender? Tem que compre.

Mas então, se um encanador começar a cozinhar, logo a sociedade vai dizer: "Esse cozinheiro é um ótimo encanador." Porque a sociedade não diz: "Esse cara é um ótimo encanador e um excelente cozinheiro, mesmo que seja a primeira vez que ele esteja cozinhando?" Assim como as palavras assassinas, as frases feitas são como metralhadoras endossadas pela sociedade.

Mas aí, vem um encanador e cozinha bem. E aí? A sociedade vê, o encanador, ou o cozinheiro? Exatamente. É nesse ponto que devemos nos atentar: misturar as ideias, pode ser uma boa. Aliás, a condicionante "pode" é só para dar mais possibilidades para que as ideias possam passar pelo teste do CHA do RH (Conhecimento, Habilidades e Atitudes).

Quando se mistura tudo, lembre-se: o resultado do não você já tem. Então, testar é a palavra aliada de qualquer mistura de ideias. TESTE. Não há certo ou errado, e se a verdade é relativa, testar é necessário. Antes que matem a sua ideia, teste ela, sem medo de ser feliz. Aliás, muitos chefes, diretores e presidentes de empresas adoram matar ideias. Faz parte do jogo das 26 letrinhas do alfabeto. Com as 26 letrinhas dá para criar uma Bíblia sagrada, uma nova teoria, e rechear o mundo de conhecimento. Mas com apenas 3 em português, você não mata uma ideia, apenas delimita o mundo em que você quer enxergar.

Se o mundo fosse um umbigo, ninguém saia das suas casas, da sua cidade, do seu estado, do seu país do seu continente e seríamos um microcosmos com cérebro do tamanho de uma ervilha. Ainda bem que todo mundo é diferente. Mas só aqueles que entendem que misturar as ideias é igual a quebrar barreiras, e que no mundo dos negócios, quem faz a mesma coisa está fadado à morrer fazendo a mesma coisa, é que irão mover a sociedade para além do presente. Irão mover a sociedade para além dos limites do seu faturamento, serão os verdadeiros "turbos sustentáveis" desses carros que chamamos de empresas. Se você diz que trabalha com marketing e discorda disso, fique à vontade para comentar!

Vamos à prática dessa realidade em movimento. Sim, marketing está alocada nas ciências sociais aplicadas, significa que é dinâmica, que muda constantemente, que não combina com "fazer a mesma coisa sempre", que não combina com o que alguns profissionais que contratam imaginam que ter experiência de 10 anos em marketing é um bom negócio. Mas como disse, todo mundo é diferente, mas, a sociedade quer sempre nos limitar.

Prática de misturar ideias
Uma ação promocional, um cliente que pode ser fisgado nessa promoção, uma empresa de telefonia celular, uma marca de telefone celular. O que fazer de diferente? Vamos misturar as ideias! Porque se fossemos ficar só tirando combinações de indústria de telefonia com empresa de telefonia, vamos sempre ficar na mesma. Então (como diria qualquer paulistano), por que não dar algo diferente, agradável, alegre, com valor agregado percebido?

Case LG + Tim + M&M
A agência de publicidade Luminas criou a campanha promocional para o dia das crianças da LG Celulares, juntando as marcas LG, TIM e M&M`S® com inovação e criatividade em um brinde exclusivo para os clientes.
caseA ideia central da ação foi oferecer algo inusitado e 'fun' para a Geração Touch. Durante o mês de outubro/2009, o cliente que comprar um celular em uma das lojas TIM ganha uma linda embalagem de brinde, com ilustrações diferenciadas e confeitos (sim, confetes de chocolates) personalizados nas cores vermelha e azul, um mimo para agradar as crianças de todas as idades. Confira a ação no no site.

Bom, mas aí você diria, mas Jony, Ação promocional é uma idéia simples. Bom, então vamos ao próximo case. Eu sempre bato na tecla e aprendi por experiência de que visibilidade de marca sempre ajuda no branding, na venda dos produtos, na exposição do produto, enfim, ajuda um montão de coisas. As vezes a empresa não esta nem aí para o branding, dependendo do departamento em que você trabalha então, vão dizer que branding é propaganda de massa e que a área não tem verba para isso. Vou dizer para os que estão começando na carreira de marketing, não ter verbas para fazer ações de marketing é um item obrigatório, acostume-se com isso. Mas como diriam os advogados, vamos aos fatos.

Case The North Face
Para quem não conhece os produtos da The North Face, saiba que o foco são roupas e acessórios para quem quer se aventurar por aí. Dito isso, ficará mais fácil entender esse case. Eles queriam fazer propaganda no varejo. Bom o varejo só tem espaço para produtos e não tem espaço para propagandas. Por mais que existam espaços que possam ser aproveitados para expor a marca, e consequentemente fazer propaganda da marca, é necessário um pouco de criatividade. Significa que não é algo pronto. Para resolver esse problema, a The North Face resolveu criar um produto fantástico para ser vendido nas lojas de varejo:
1 - Criou displays de balcão
2 - Criou "blisters" para segurar os produtos
3 - Colocou os produtos à venda nas lojas, só que os produtos eram: graveto, pedra e folha seca.

A ideia foi ganhar visibilidade, exposição da marca e o inusitado foram os produtos. E o mais legal é que há instruções de como usá-los. Um case fantástico, pois une interatividade e a mídia (venda de produtos no varejo) como estratégia de exposição de marca, o famoso visual merchandising. Eu mesmo tenho um case em que aumentei em 10 vezes a exposição de produtos e consequentemente a exposição das marcas em ais de 1200 lojas do varejo.

O resultado para a The North Face foram traduzidos em 38% de aumento de vendas em seus produtos principais. Claro, quem quisesse, podia comprar a pedra, o graveto e a folha. Quem sabe, de lembrança.


Acredite, viver é dar a chance de misturar as ideias. Misture elas e terá novas ideias. Lembrem-se. Com apenas 26 letras, recheamos a internet com sites e textos que nunca serão sequer lidos, imagine o que somos capazes de fazer, executar e gerar de resultados. Não se engane, não faça auto-sabotagem. Quem tem ideias é uma fábrica de possibilidades, basta colocar em prática e vender a sua produção. Quer saber como misturar mais as ideias? Pergunte-me como!

Escrito e autorizado por:

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com
www.MKTmais.com

O menino cata-vento – Uma lição de persistência e empreendedorismo.


Escrito por Gustavo Vannucchi

Estava lendo as notícias esta manhã e me encontrei com uma matéria inspiradora no site da CNN. Conta a história de um garoto de 14 anos chamado William Kamkwamba. Nativo da vila de Masitala em Malawi, um pequeno país espremido entre Moçambique e Zâmbia na África, onde metade da população vive abaixo da linha de pobreza e menos de 2% tem eletricidade.O ano é 2002, inesquecível para William e toda a sua vila devido a um período de seca que trouxe fome e sede. Foi também o ano em que teve de deixar a escola porque não tinha o equivalente a 140 reais para pagar a anuidade.Como alternativa empenhou-se em ler os velhos livros da biblioteca local, patrocinada pelo governo americano.

Um desses livros trazia imagens de moinhos de vento e aquilo fez acender uma idéia brilhante. Aproveitar a única coisa abundante no seu país para resolver o problema da fome – o vento. Por mais fantástico que possa soar, foi exatamente a inocência do garoto que o fez acreditar ser capaz de fazer seu próprio moinho de vento. Sem instruções básicas -tinha somente a foto - mas muita criatividade se pôs ao trabalho. Encontrou um ventilador de motor de trator, pistões, tubos de PVC, uma bicicleta quebrada, uma bateria de carro e outras partes em um ferro-velho. Juntou pedaços de madeira e também gastou um pouco do dinheiro que tinha economizado para a escola. Foram 3 meses de trabalho árduo. Seu vizinhos e até sua mãe achavam que ele havia enlouquecido ou andava fumando muita maconha. Mas ele tinha um objetivo e ignorava qualquer obstáculo. As pessoas ficavam por perto apontando e tirando sarro. William seguia apertando parafusos com uma chave de fenda improvisada – uma espiga de milho com pregos tortos.
Eis que finalmente aquela pilha de lixo mostra que a visão daquele garoto não era só um sonho e uma lâmpada de carro que usava para testes se acende. Desta lâmpada 5 moinhos de vento são erguidos e hoje servem para bombear água para sua vila, carregar bateria de celulares e até para ligar o rádio e ouvir música. Um deles foi construído na escola onde passou a lecionar técnicas para a construção de moinhos de vento.
William hoje com 22 anos estuda Academia de Liderança Africana, uma escola de elite na África do Sul, patrocinado por doadores. Ali teve contato pela primeira vez com um computador e foi apresentado a um tal de Google! "Onde estava esse tal de Google quando eu estava construindo o Moinho? Aqui tem tudo" disse ao colega.

Conheceu vários países onde, a convite de Al Gore, conta sua história para empreendedores. Em uma visita recente para Palm Springs na Califórnia conheceu pela primeira vez um moinho de vento moderno usado para gerar energia elétrica.
Sua história virou livro escrito pelo jornalista Bryan Mealer chamado The boy who harness. No livro destaca a importância da persistência de William e que o segredo de seu sucesso é que não se acomodou com as glórias que colhe agora. Ao contrário, continua se dedicando para fazer cada vez melhor.
Assista a um video:

29 de set. de 2009

Trabalho no Futuro


Escrito por Gustavo Vannucchi


O que você imagina como trabalho do futuro? Manobrista de disco-voador? Guia turístico em Marte? Bom, enquanto o mercado interestelar não atinge níveis acessíveis e as agências de empregos não tem como publicar anúncios por telepatia, o melhor é mesmo se preparar para resolver os problemas do presente e para o que vem por aí.

Com as mudanças nas perspectivas de crescimento populacional mundial, no desenvolvimento dos países emergentes (BRIC), na concentração de poder econômico entre as maiores economias e um novo ciclo de crescimento na economia mundial após a crise pela qual acabamos de passar (acabamos?) muitos empregos serão gerados, mas não o suficiente para cobrir a demanda.

Segundo a Organização Mundial do Trabalho, 45 milhões de pessoas ingressam no mercado todo ano. Temos que lembrar que isso inclui garotos de 14 anos, não só universitários. Segundo a OMT as ações tomadas pelo G20 para conter os prejuízos da crise conseguiram salvar de 7 a 11 milhões de posições de trabalho. Esse numero é importante mas parece pequeno diante da realidade que já vinha desde antes da crise. O número estimado de desempregados no mundo subiu de 219 para 241 milhões.

Como resposta, os países tem ampliado os programas de segurança social dos trabalhadores oferecendo melhores oportunidades de recuperação aos desempregados com programas de treinamento e recolocação.

Na Europa e nos Estados Unidos a política é de reduzir os custos para os pequenos empresários para que possam manter os postos de trabalho ocupados. Além disso, os governos aumentam seus investimentos em infra-estrutura e políticas de crédito para pequenos empresários e também para consumidores.


Bom, deixando um pouco de lado os dados da OMT, reflito sobre minha experiência.


Tive a oportunidade de conhecer diversos países e ter contato com profissionais de todos os cantos do mundo. Em alguns lugares praticamente não se ouve falar em pobreza, como na Holanda onde a taxa de desemprego é de 2.2%, considerada uma espécie de “taxa de giro” já que o desocupado não fica desempregado por mais de 4 meses, período no qual tem grande assistência do governo.

Quando leio no site da OMT que essas medidas de melhoras nas bases de assistência social e investimento em estrutura e recolocação são parte de um pacto mundial (Global Jobs Pact – 183 paises) me pergunto:

Onde é que o Brasil está empregando as políticas que prometeu nesse pacto?

O Brasil tem números de crescimento projetados muito interessantes e obviamente o país se desenvolveu em vários aspectos. Mas a infra-estrutura ainda é praticamente a mesma de 20 anos atrás, sem uma estrutura ferroviária descente, com estradas ruins, portos pequenos e sem tecnologia e com uma região gigante e grande produtora como o centro-oeste sem ter como escoar a produção. Os aeroportos não receberam os investimentos prometidos salvos dois ou três casos. A internet tem uma carga tributária de 40% e a dependência por combustível importado aumentou enormemente (em gás natural).

Nosso país compra novos jatos e importa tecnologia para fabricar armas de guerra (é necessário) mas corta refeições e dias de trabalho do exército por falta de dinheiro.

Também projetamos aumento nos gastos públicos e garantimos o pagamento em cima de futura arrecadação com a elevação de impostos.

Honestamente não entendo porque o Brasil não volta a investir em infra-estrutura. É populista (ganha votos), é útil, gera empregos e é fácil de desviar dinheiro. Desculpas não faltam.

Mas já que o assunto inicial era trabalho, eis a profissão que você deveria querer no seu futuro: Senador.

Como Senador você não vai precisar trabalhar tanto, uns 4 dias por semana e ainda vai ter longos períodos de recesso. Ah, os salários e benefícios? Claro, são interessantes:

Subsídio mensal - R$ 16.500 (x15 -sim, quinze!- por ano = R$ 247.500)

Verba Indenizatória mensal - R$ 15.000 (gasto no estado de origem)

Auxílio moradia mensal - R$ 3.800

Auxílio Carro mensal - Motorista + 25 litros de gasolina por dia

Cota Postal mensal - Proporcional ao estado de origem (SP = 60.000 por mês)

Cota na Gráfica do Senado - R$ 8.500 por ano

Passagens Aéreas por mês - 4 de ida e volta para o estado de origem

Passagem Aérea RJ: Uma passagem de ida e volta por mês para a cidade maravilhosa.

Líder ou membro da mesa diretora pode nomear livremente 5 assessores e 6 secretários parlamentares com salários de R$ 6.750 a R$ 9.000 e um segundo gabinete.

Presidente da Câmara ainda tem casa oficial e pode usar aviões da FAB.

PS:

Ah, na sua campanha que tal o slogan - Vote em mim pelo Trabalho do Futuro!


O meu nome é;

Gustavo Vannucchi


Dados numéricos extraídos no site da OMT - www.ilo.org - e da coluna da Lúcia Hippolito na CBN.

13 de set. de 2009

Silencie a Mente e Observe os Benefícios



Escrito por Luceli Mota

Tornou-se muito comum hoje em dia ouvir os mais variados comentários sobre meditação, yoga e demais técnicas que envolvam a interiorização e o silêncio como técnicas de autoconhecimento e equilíbrio! Mas qual o real benefício de qualquer destas técnicas para o mundo corporativo? Como aliar práticas de Desenvolvimento Humano à mentalidade Capitalista do século XXI?

Parece estarmos diante de um grande paradoxo, não é? E realmente estamos...

Na corrida pelas conquistas materiais e frente à concorrência avassaladora no mercado de trabalho, temos que “TER MAIS”...


TER mais conhecimento;

TER mais energia;

TER mais perspicácia;

TER mais pró-atividade;

TER mais criatividade;

TER mais disciplina;

TER mais sociabilidade;


Não basta fazer um bom trabalho, tem que saber se autopromover dentro da sua empresa ou mercado!

Onde conseguir recursos e tempo para tanto e ainda assim ter qualidade de vida? Este é, realmente, o grande paradoxo e desafio deste século e a grande chave para a solução deste paradoxo chama-se AUTOCONHECIMENTO.

Ao conhecermos o nosso poder de resiliência - flexibilidade e poder de recuperação e as crenças arquivadas em nossas memórias consciente e inconsciente, que regem o nosso sistema operacional – atos e escolhas de vida, saberemos da capacidade que temos em modificá-las, perceberemos que muitas de nossas limitações são irreais ou desnecessárias, impostas por alguém, pela sociedade ou por nós próprios.

Ao compreendermos o nosso funcionamento e capacidades individuais, bem como, nossos objetivos e missão de vida nos tornamos capazes de tomar decisões mais assertivas, termos posturas e atitudes mais eficientes e eficazes frente à vida, de organizar e estruturar nossa vida de acordo com o trajeto e a velocidade na qual desejamos trilhar nosso caminho.

Estas novas atitudes nos tornam melhores profissionais e líderes mais eficientes, criativos e arrojados e este é o grande diferencial para o mundo Corporativo.

As empresas precisam de mentes automotivadoras, líderes e dinâmicas, ao invés de mentes ESTRESSADAS ou DOENTES.

Ao conhecer-nos melhor seremos capazes de lidar com as adversidades pessoais e profissionais, ampliar horizontes, pensar e agir diferente sem adoecer.

É neste momento então que o SILÊNCIO torna-se primordial como um dos componentes de transformação necessário para o autoconhecimento e novas atitudes de vida.

Através da capacidade de conhecer-se, na ESSÊNCIA , e ouvir a VOZ INTERIOR passa-se a SER MAIS ao invés de TER MAIS...


Ser mais autônomo;

Ser mais capaz de ouvir o outro;

Ser mais capaz de decidir assertivamente, conduzir e liderar;

Ser mais resiliente e conhecedor de seus potenciais e necessidades;

Ser mais criativo e positivista.


Quando silenciamos passamos a ouvir nossa voz interior, nossos padrões de comportamento e somos também mais capazes de ouvir e perceber o próximo. É assim que nos tornamos pessoas mais perceptivas, sensíveis e concentradas.

Através das técnicas de meditação e Silêncio aprendemos a controlar nossas mentes de forma a REAGIR menos frente aos fatos da vida e AGIR mais.

Reagir menos significa deixar de se ocupar em justificar e provar que estamos certos e nos ocupar em AGIR de forma assertiva e diretiva.


“A verdadeira inteligência atua silenciosamente. A calma é o lugar onde a criatividade e a solução dos problemas é encontrada. (Eckhart Tolle em O Poder do Silêncio)”


Escrito e autorizado por Luceli Mota.

luceli_mota@hotmail.com

http://www.linkedin.com/in/lucelimota

Luceli Mota é Coach de Vida e Carreira, especializada em Comportamento, Liderança, Criatividade e Planejamento de Vida e Carreira. Formada em Letras e Tradução pela PUC Campinas e Pós Graduada em Medicina Comportamental pela Escola Paulista de Medicina.



22 de ago. de 2009

Onde é que desliga isso?




Escrito por Gustavo Vannucchi


Você notou como as pessoas, quanto mais ligadas estão, mais desligadas estão?
Ok, nada haver,... Reconheço, essa foi uma frase meio esquisita, mas você vai concordar comigo.
Hoje, graças a internet 2.0, laptops e smart-phones, estamos cada vez mais conectados às notícias e outras pessoas no mundo todo. Estamos re-encontrando amigos que não víamos a muito tempo, colegas de trabalho que, as vezes, trabalham no mesmo prédio mas em andares diferentes. Isso é fantástico, mas tem seu preço.
Você já notou como cada vez mais a sua capacidade de “muti-tasking” te afastou das pessoas? Você não liga mais para a pessoa, manda um SMS, um email... Não ouve a voz. Quando conversa em pessoa, olha pro Celular ou pro PDA, ou ainda pra tela do computador. Tecla enquanto “ouve” o que a outra pessoa fala. Junto ao som da voz agora tem o barulho das teclas.
Meu instinto de “marketeiro” me diz: como fazer pra usar isso tudo pra vender mais?
Meu lado “interneteiro” me diz: isso é natural, afinal, enquanto escrevo esse post, toca o sino da igreja aqui perto, ouço a CNN falar sobre a liberdade de Lockerbie, a janelinha do MSN pulando aqui porque, enquanto escrevo, também converso com um amigo.
Meu lado humano não diz nada. Está muito ocupado com o lado interneteiro e marketeiro ☺
A verdade é que não consigo deixar de notar como as pessoas estão cada vez mais ligadas a esses aparelhos, como se estes estivessem plugados (acho que wifi seria mais adequado) ao cérebro sugando toda sua energia. Como se tivéssemos nos tornado em zumbis, escravos da tecnologia.
Nos ônibus, trens, metrôs, carros. Na fila do banco ou do correio. No almoço. Na janta. Na cama. Não tiramos os olhos do computador. Tudo hoje é “mobile”. Tudo precisa estar alí, a mão.
Eu que viajo bastante gosto da idéia de ter um iPhone na mão, parar na frente de uma igreja, digamos na Itália, e com poucos clicks ter o wikipedia me dizendo tudo a respeito daquele prédio. O turismo deixa de ser um passeio e começa a ser uma aula completa.
Gosto também da idéia de o iPhone, assim que descobrir que estou na frente daquela igreja, me dar a sugestão de ir comer em algum restaurante ali perto ou saber que há uma loja de aluguel de carros ali por perto também.
Não gosto do fato de isso me isolar. De deixar de ter o guia turístico que me conta aquela historia fazendo uma piadinha e falando como se contasse tudo aquilo pela primeira vez.
A idéia que fica pra nós que trabalhamos duro, com computadores e celulares a mão, é que não esqueçamos de nos “desligar” no Happy Hour ou no fim de semana. Curtir amigos e família. Fazer um churrasco ou ir ao museu. Passar duas horas dormindo no sofá ou jogar um futebol, ir na academia.
A vida é mais do que trabalhar e muito mais que “se conectar”.

Revisão de versão publicada em dezembro de 2008.

3 de ago. de 2009

Padronização do "PDV" nos tempos de crise! Necessidade ou Utopia?

Por: Renato Santhinon

Não é difícil de perceber o quanto mudou no decorrer desses anos o modo de abordagem e apresentação de produtos em seus canais de venda, o publico mudou, a tecnologia evoluiu, a concorrência cresceu entre outros motivos.No entanto dentro de tantas inovações e melhoras um quesito vem preocupando especialistas a cada dia “ESPAÇO” , ele hoje é não só moeda de troca, bem como fica monopolizado na mão de grandes redes e industrias com suas estruturas gigantescas possuem um poder de posse ou barganha enormes.Temos casos recentes divulgados aqui mesmo no PDV News da fabricação de 16 mil displays de um único produto, dá pra imaginar que o Brasil poderia acolher muito mais do que isso? Sem dúvidas, pois existem canais de PDV que passam das centenas de milhares, assim mostra que ainda temos um pouco de tempo para nos planejarmos, para que no futuro (que pode estar bem próximo) o Ponto de Venda se torne uma ditadura, com imposições de design e espaço, o Mercado de Merchandising vem otimizando a cada dia esse espaço no PDV, hoje encontramos Pontas de Gôndola personalizadas, Ilhas e Quiosques monstruosos acolhendo linhas inteiras de produtos da empresa, temos as personalizações de gondola, com suas réguas retráteis, suas testeiras em diversos modelos e formatos.
Quem nunca gastou mais do que sua própria necessidade ao chegar no checkout onde diversos displays sobre o balcão e pendurados a sua volta fazem os sentidos ficarem aguçados, com seus chicletes, balas, chocolates, versões reduzidas de biscoitos, pilhas (essa todo mundo sempre esquece durante a compra por ser considerado supérfluo, ai o grande motivo de estar sempre por ultimo, dizendo pra você “ou você me compra, ou vai ter que se levantar do sofa muitas vezes para as suas centenas trocas de canais”, isso parece até uma anedota, mas é a pura realidade, as estratégias de marketing são feitas (pelo menos deveriam) baseadas no comportamento do consumidor.
Outrora devemos analisar a poluição visual nos Pontos de Venda, o que torna o simples ir ao supermercado ou grande magazine muitas vezes uma tortura. Na minha opinião as empresas teriam que pensar na interação do seu Ponto de Venda com o restante do ambiente, pensar na sua própria identidade visual e na do seus clientes é muito importante e pouco aplicada, poderia citar muitas trapalhadas e desastres no PDV, até com grandes empresas isso acontece, mas agora isso não vem ao caso, pois ficaria dias aqui escrevendo e discutindo sobre o assunto.
No momento o que me preocupa é a falta de padronização e cultura na criação de conceito dos Pontos de Venda onde muitas vezes o acesso da pequena e media indústria fica prejudicada ou sem o retorno dos investimentos empenhados.A única solução é planejar com antecedência, contratar empresas e profissionais especializados, treinar sua equipe de Trade Maketing e Merchandising, com a criação de manuais e procedimentos padrão para organização do produto no PDV de maneira adequada e claro utilizando métodos alternativos e de grande eficiência como o Cross Merchandising e o Co-Branding muito utilizados hoje em dia.
Autorizado por:
Renato Santhinon é publicitário e especialista em Merchandising em Ponto de Venda, que atua na área de criação, produção e implatação de materiais para PDV. (renato@pdvnews.com.br)

24 de jul. de 2009

Estratégia "Terrorista" de Negócios: Concorrentes fazem Ambev pagar multas milionárias

Escrita por Jony Lan.
Você nunca ouviu falar em "Estratégia Terrorista de Negócios" (Business Terrorist Strategy - BTS), pois resolvi criar esse termo para designar as estratégias e ações estratégicas que são utilizadas para ocupar, prejudicar e denegrir a imagem e os lucros de um concorrente. Diferentemente das estratégias de marketing de guerra ou de guerrilha em que a intenção é expor a marca da empresa, a "Estratégia Terrorista" visa explorar o lado "negro" da empresa concorrente, monitorar e acompanhar os possíveis deslizes da concorrente. Essa definição ainda está em desenvolvimento, assim peço que não a utilizem em vão, para não fazer mal uso do termo e do sentido aqui expresso.

Por que terrorista? O que o terrorismo faz é causar polêmica e prejuízos a um terceiro em proporções enormes, sendo que depois que o fato ocorre, sempre se sabe quem foi o ator da ação e quem foi ou foram as vítimas, ou seja, o "jogo" é claro e transparente depois que vêem à tona. O que vou analisar aqui são apenas esses fatos estratégicos.

Case
Vamos pegar por exemplo a Ambev. Dona de quase 70% do mercado brasileiro de cervejas, a Ambev recebeu nesta semana uma multa do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) de R$ 352,7 milhões a AmBev por conduta anticoncorrencial na execução do seu programa de fidelidade de pontos de venda, o "Tô Contigo". O programa foi considerado prejudicial às demais cervejarias e também aos consumidores finais.

Concordo com o CADE, afinal é um órgão que está aí para avaliar condutas econômicas. O problema ou a vantagem competitiva é quando se usa o órgão como mecanismo para executar a "Estratégia Terrorista de Negócios". O processo contra a AmBev foi aberto em 2004 depois de denúncia da concorrente Schincariol contra os programas de fidelização de pontos de vendas "Tô Contigo" e "Festeja". A Schincariol acusava a Ambev de oferecer a bares, mercearias e supermercados acordos de exclusividade, descontos e bonificações para que os pontos de venda comercializassem as bebidas da empresa, prejudicando, assim, a venda das marcas concorrentes.

A acusação é o reflexo da dinâmica do mercado de certos segmentos de produtos. Em um ponto de venda, dificilmente você encontrará um freezer da Kibon e outro da Nestlê vendendo picolés. É a prática do mercado, quem chegar primeiro, quem oferecer melhores condições, leva. Basta pesquisar qualquer empresa que vende ao varejo.

Segundo relatório da SDE (Secretaria de Direito Econômico), do Ministério da Justiça, responsável pela instrução do processo, os programas de fidelização podem prejudicar a concorrência, fechar mercados e elevar os custos das marcas rivais. A secretaria diz que há fortes indícios de que os programas prejudicam a concorrência, "dificultando o acesso de novas cervejarias ao mercado e criando dificuldade ao funcionamento dos concorrentes já estabelecidos por meio da exclusividade dos pontos de vendas".

A dificuldade do CADE é justamente avaliar algo à luz da técnica. Nesse caso, as práticas do mercado irão tomar multa todas as vezes que forem levadas ao CADE (percebem o quanto ela é estratégica?). A SDE fez várias inspeções e até uma pesquisa elaborada pelo Ibope com pontos de vendas para levantar irregularidades. Para o órgão, haveria a imposição de exclusividade aos vendedores que entrassem no programa ou a limitação na comercialização de marcas concorrentes. Em troca, os vendedores poderiam comprar as cervejas AmBev por preços mais baixos. De acordo com o relatório, a empresa chegava a fiscalizar os freezers dos pontos de venda para checar se não havia marcas concorrentes.

Para essa ação, a AmBev alegou que os programas de fidelização eram legais e que beneficiavam o consumidor e ao ponto de venda. "Ao primeiro, porque poderia adquirir produtos com desconto, e, ao segundo, por receber material publicitário específico que lhe permitiria alavancar suas vendas", afirmou a empresa.

Quem trabalha com trade marketing ou na área comercial de qualquer empresa do mundo que vende ao varejo sabe que programas de incentivo de vendas possuem regras. O que a concorrência fez foi justamente mover o seu peão no xadrez e ver no que dava. Deu certo. E outros players foram ao CADE. Existem três investigações que ainda estão em andamento e foram abertas em 2008. Duas foram feitas pela Femsa, proprietária da Kaiser. A denúncia tem teor semelhante a da Schincariol. Ou seja, a AmBev segue recebendo "ataques estratégicos terroristas" com o mesmo conteúdo: práticas que prejudicam a concorrência no mercado de cervejas.

O terceiro processo foi instaurado a pedido da Abrabe (Associação Brasileira de Bebidas), da Afrebras (Associação de Fabricantes de refrigerantes do Brasil) e das cervejarias Imperial e Femsa. A investigação refere-se ao uso de garrafas de 630 ml pela AmBev, tamanho esse que é maior do que os cascos utilizados por outras empresas concorrentes. Tacada de mestre, inovação ou falta de mobilidade pela concorrência? Só falta lançarem uma garrafão de 11 litros de refrigerante e ser acusada de prejudicar a venda de água mineral.

Percebem como as ações possuem outras finalidades? Uma pelo viés de que prejudicam as opções dos clientes (como se as lojas do Mcdonalds fossem obrigadas a vender Pespi ou que as lanchonetes fossem proibidas de colocar um expositor da Casa do Pão de Queijo) e a outra estratégica: "Estratégia Terrorista de Negócios". Além do valor financeiro das multas, a empresa atacada é afetada com gastos jurídicos, com negociações, com a ocupação de tempo, da assessoria de imprensa, da mancha na imagem da empresa, da necessidade de reformulação das campanhas, da comunicação, das promoções, dos treinamentos, etc. O resultado é apenas mais um problema não comercial que as empresas agora têm à disposição para se ocuparem na dinâmica de negócios. Quem sai ganhando? Quem sai perdendo? A pergunta é: Quem começará a ter estratégias anti-terroristas nos negócios?

Escrito e autorizado por:

Jony Lan
Consultor em estratégia, marketing e novos negócios
http://mktmais.com

Fontes: Folha, Propmark

18 de jul. de 2009

Do que são feitas as Equipes?

Escrito por Gustavo Vannucchi


Nestes últimos dias eu estive pensando muito sobre trabalho em equipe e uma pergunta que ficou como uma pulga atrás da orelha é a seguinte:


Do que são feitas as Equipes?

Nada melhor que matemática para ajudar a encontrar a resposta:

Primeiro de tudo, os componentes: você tem várias pessoas trabalhando em conjunto para alcançar uma metas de uma empresa.

Pessoas = indivíduos singulares, com diferentes histórias, sentimentos, motivos. Empresa = onde profissionais trabalham

Agora, as palavras que entram na equação são mundo e profissional:

Profissional = o que você espera de pessoas no trabalho. Mundo = onde as pessoas vivem

Matematicamente eu diria:

Pessoas = Profissional
--------- --------------
Mundo = Empresa

(Pessoas estão para o Mundo assim como Profissionais para Empresas)

Onde:

"Pessoas" é a que contém os profissionais "Mundo" é o grupo que contém a Empresa

O resultado parcial:

Matemática não nos define. Mas certamente nos faz ver que a dinâmica de uma equipe é baseada em pessoas atuando profissionalmente com o objetivo de satisfazer os interesses da empresa.

Um Comentário:

Eu sempre fui um “zero-a-esquerda” em matemática nos tempos de “colegial”. Putz ... Eu era o tipo do cara com boas notas em Filosofia ou Redação. Eu diria que só tinha boas notas na escola porque sempre fui um bom "lobista", papeando (e tomando cerveja..) com os professores e coordenadores. Agora que estou um pouco mais velho posso rir disso.

Dito isto, vamos a o que realmente importa:

Lidar com personalidades as vezes é frustrante, mas a maior parte do tempo excitante. Tudo depende da interação. Não existe tal coisa como uma pessoa que "se encaixa" com todo mundo. Tem sempre alguém que simplesmente não tem uma relação fluente com você. Por esse motivo, líder é uma pessoa capaz de desenvolver interação com todos de forma neutra, equilibrada e positiva. Parece fácil, mas pode ser difícil. O que está a seu favor, se você for o líder, é sua personalidade, ou seja, sua aptidão natural para desenvolver tal nível de interação. Não fosse isso você não seria o líder. Todos os tipos de personalidades vão cruzar seu caminho. Aqueles que não querem participar de nada, aqueles que sempre concordam com todos, aqueles realmente estão dispostos a ajudar. O importante é saber quando e como agir. Muitos entendem que a palavra “líder” significa “quem está à frente”. Em parte é verdade. A verdade é que um verdadeiro líder está à frente dos problemas, mas age em todos os níveis, seja por trás das cortinas ou à frente do grupo. Mas sempre dando apoio aos membros da equipe.

A conclusão:

Equipes são feitas de Personalidades – palavra que melhor define a parte humana do profissional - E um Líder - que é escolhido pela equipe como aquele com poder de lidar com personalidades e orientá-los através das suas necessidades e expectativas profissionais.

21 de jun. de 2009

Variável STF e Cade demonstram porque as estratégias são dinâmicas


Escrito por Jony Lan:
Para
quem está começando na carreira executiva, definir o que é estratégia parece algo simples, estático e fácil de definir. Dependendo da indústria, do setor e do segmento de negócio, realmente é simples e muitas das vezes, nem há estratégia. Planejamento estratégico é piada, afinal, o que é um monte de letrinhas em um papel? Mas independente do ramo de atividade e do cargo que você exerce, fatalmente saberá que qualquer empresa precisa "mudar", sempre. E manter-se antenado, na medida do possível. Como dizem, tudo é relativo, mas em condições normais, o planejado pode ser atingido. Essa semana sairam duas notícias que simplesmente necessitam de velocidade na decisão a ser tomada e muitas vezes, já foi traçada em opções estratégicas. Poderíamos dizer que essa é uma das pontas que traz dinâmica no processo, pois nada é definitivo e quanto maior é a empresa, mais fácil ela é afetada por outros fatores. Resumindo, estratégia pode ser complexa.

Mas vamos às notícias que afetam o seu negócio, mais especificadamente, das teles. O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu (17/06/2009) a ilegalidade da cobrança da assinatura básica da telefonia fixa e determinou que os Juizados Especiais estaduais são competentes para julgar o tema. Pois o STF entendeu que a questão deve ser analisada a partir do Código de Defesa do Consumidor, uma lei ordinária (Lei 8.078/1990), não envolvendo questão constitucional.

Imaginou o possível prejuízo? As contas de perdas vai aumentar esse ano ou nos próximos anos. As empresas de consultorias vão nadar de braçadas para tentar recuperar valores pagos indevidamente pelas empresas. Tudo porque a justiça determinou, variável não controlável, já ouvir falar nisso, né? Imagina como deve ficar o Ebtida desse ano? A linha de provisão de perdas vai ganhar mais "budget"! As ações? Bom, sabe lá.

Agora uma no campo da bebida. Por determinação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Coca-Cola terá que abrir mão da marca de chás prontos Nestea. A decisão foi tomada nesta quarta-feira, 17, após a aprovação, por unanimidade, da compra da fabricante brasileira de bebidas Leão Júnior (dona da marca Matte Leão) pela multinacional. Para autorizar a negociação, o Cade impôs à Coca-Cola o fim da joint-venture mantida com a Nestlé desde o ano de 2001, quando a corporação ficou responsável pela produção e comercialização dos chás prontos no Brasil.

E para quem é jornalista. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira, 17, que jornalista não precisa ter diploma para exercer a profissão. Por 8 votos a 1, o STF derrubou a exigência do diploma de jornalismo. Essa obrigatoriedade tinha sido imposta por um decreto-lei de 1969, época em que o País era governado pela ditadura militar. Vai ver a culpa é da internet, que possibilitou que cada um virasse "jornalista" e do celular, pois todo mundo virou fotógrafo e cinegrafista. No meu ponto de vista, decisão bem política, pois jornalistas profissionais sem diploma já existem a muito tempo, assim como existem administradores que nunca cursaram administração, publicitários que nunca estudaram comunicação e por aí vai.

Percebem, você pode até definir uma estratégia em 1 minuto, que caminho seguir, decidir o 'como', a decisão será tomada, mas ela não é fixa, não é única e não é estática. A estratégia é dinâmica, pois o mercado é dinâmico, ele varia, ele se move, ele é "vivo". E com certeza, afetará o seu bolso e o faturamento da empresa.

Escrito e autorizado por:

Jony Lan
Consultor de Marketing e Estratégia
http://mktmais.blogspot.com/